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ITA Vestibular de 2011 - Português

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As quest es de 21 a 27 referem-se ao texto seguinte. 1 5 10 15 20 25 30 35 40 V spera de um dos muitos feriados em 2009 e a insana tarefa de mover-se de um bairro a outro em S o Paulo para uma reuni o de trabalho. Claro que a cidade j tinha travado no meio da tarde. De t xi, pagaria uma fortuna para ficar parada e chegar atrasada, pois at as vias alternativas que os taxistas conhecem estavam entupidas. De nibus, nem o corredor funcionaria, tomado pela fila dos mastod nticos ve culos. Uma d diva: eu n o estava de carro. Com as pernas livres dos pedais do autom vel e um sapato baixo, nada como viver a liberdade de andar a p . Carro j foi sin nimo de liberdade, mas n o contava com o congestionamento. Liberdade de verdade trafegar entre os carros, e mesmo sem apostar corrida, observar que o autom vel na rua anda mesma velocidade m dia que voc na cal ada. quase como flanar. Sei, como motorista, que o mais irritante do tr nsito quando o pedestre naturalmente te ultrapassa. Enquanto voc , no carro, gasta dinheiro para encher o ar de poluentes, esquentar o planeta e chegar atrasado s reuni es. E ainda h quem pegue congestionamento para andar de esteira na academia de gin stica. Do Itaim ao Jardim Paulista, meia horinha de caminhada. Deu para ver que a Avenida Nove de Julho est cheia de mudas crescidas de pau-brasil. E mais uma por o de cenas que s andando a p se pode observar. At chegar ao compromisso pontualmente. Claro que h pedras no meio do caminho dos pedestres, e muitas. J foram inclusive objeto de teses acad micas. Uma delas, Andar a p : um modo de transporte para a cidade de S o Paulo, de Maria Ermelina Brosch Malatesta, sustenta que, apesar de ser a sa da mais utilizada pela popula o nas atuais condi es de esgotamento dos sistemas de mobilidade, o modo de transporte a p tratado de forma inadequada pelos respons veis por administrar e planejar o munic pio. As maiores reclama es de quem usa o mais simples e barato meio de locomo o s o os "obst culos" que aparecem pelo caminho: bancas de camel s, bancas de jornal, lixeira, postes. Al m das cal adas estreitas, com buracos, degraus, desn veis. E o estacionamento de ve culos nas cal adas, mais a entrada e a sa da em guias rebaixadas, aponta o estudo. Sem falar nas estat sticas: atropelamentos correspondem a 14% dos acidentes de tr nsito. Se o acidente envolve v timas fatais, o percentual sobe para nada menos que 50% o que atesta a falta de investimento p blico no transporte a p . Na Regi o Metropolitana de S o Paulo, as viagens a p , com extens o m nima de 500 metros, correspondem a 34% do total de viagens. Percentual parecido com o de Londres, de 33%. Somadas aos 32% das viagens realizadas por transporte coletivo, que s o iniciadas e conclu das por uma viagem a p , perfazem o total de 66% das viagens! Um n mero bem desproporcional ao espa o destinado aos pedestres e ao investimento p blico destinado a eles, especialmente em uma cidade como S o Paulo, onde o transporte individual motorizado tem a primazia. A locomo o a p acontece tanto nos locais de maior densidade caso da rea central, com registro de dois milh es de viagens a p por dia , como nas regi es mais distantes, onde s o maiores as defici ncias de transporte motorizado e o perfil de renda menor. A maior parte das pessoas que andam a p tem poder aquisitivo mais baixo. Elas buscam alternativas para enfrentar a condu o cara, desconfort vel ou lotada, o ponto de nibus ou esta o distantes, a demora para a condu o passar e a viagem demorada. J em bairros nobres, como Moema, Itaim e Jardins, por exemplo, f cil ver carr es que saem das garagens para ir de uma esquina a outra e disputar improv veis vagas de estacionamento. A ideia manter-se fechado em shoppings, boutiques, clubes, academias de gin stica, escolas, escrit rios, porque o ambiente l fora o nosso meio ambiente urbano dizem que muito perigoso. (Am lia Safatle. http://terramagazine.terra.com.br, 15/07/2009. Adaptado.) Quest o 21. De acordo com o texto, pode-se afirmar que A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) em S o Paulo, os acidentes fatais de tr nsito s o decorrentes da m administra o p blica. Londres uma das cidades consideradas exemplo de gest o pol tica no transporte individual. em bairros carentes, o transporte coletivo pior, embora em S o Paulo tenha prioridade administrativa. todos os usu rios de transporte motorizado em S o Paulo s o tamb m praticantes de transporte a p . moradores de bairros perif ricos de S o Paulo necessitam de maior investimento em transporte p blico. Quest o 22. Do relato da experi ncia da autora na v spera de feriado, N O se pode depreender que A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) os congestionamentos s o inevit veis. o tr nsito dificulta o cumprimento de hor rios. prefer vel andar a p a andar de carro. o uso do t xi t o ineficiente quanto do nibus. o problema do tr nsito decorre exclusivamente do transporte individual motorizado. Quest o 23. Sob o ponto de vista da autora, pode-se inferir que as pol ticas p blicas para o transporte urbano em S o Paulo s o A ( ) impercept veis. D ( ) ineficientes. B ( ) inexistentes. E ( ) iniciantes. C ( ) inoperantes.

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