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PUC-Campinas Vestibular de 2006 - Prova Geral e Redação

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viajante atirado para cima como numa explos o de p lvora. Deve, CONHECIMENTOS GERAIS Instru es: Leia atentamente o texto abaixo para responder s quest es de n meros 1 a 50. F sica e cultura 1. Quando se discute cultura , raramente a f sica aparece na argumenta o. Cultura quase sempre refer ncia a obras liter rias, sinfonias, pinturas: um romance de Machado de Assis, uma sinfonia de Villa Lobos, uma tela de Tarsila. E se a quest o a cultura popular , pensa-se em dan as t picas, em carnaval, capoeira, sambas de Noel. Dificilmente, por m, a palavra cultura vem ligada ao teorema de Godel ou s equa es de Maxwell. 2. Muitos dos nossos contempor neos acreditam que a f sica esot rica, que nada tem a ver com a vida atual e que n o faz parte da cultura. verdade que o ensino da f sica e da qu mica muitas vezes se restringe memoriza o de f rmulas aplicadas na solu o de exerc cios t picos de exames vestibulares. Parece que j vai longe o esp rito curioso que animava Albert Einstein a investigar uma b ssola, aos cinco anos; a geometria plana de Euclides, aos doze; a persegui o de um raio luminoso, aos dezesseis, tudo estimulado, segundo narra o pr prio Einstein, pelo sentimento de que devia haver algo escondido nas profundezas das coisas . Esta frase do grande f sico poderia ter sido dita por um fil sofo, por um te logo, por um historiador, por um antrop logo, por um artista. 3. Vale a pena lembrar como a f sica vem contribuindo em todos os grandes empreendimentos humanos, inclusive os pol ticos e os culturais. O desenvolvimento da f sica foi importante para as grandes navega es e, em conseq ncia, para o desenvolvimento da burguesia mercantil. Com o aumento das viagens por mar, a determina o precisa da latitude ganhava uma import ncia crucial. Na minera o, foi importante a aplica o de conhecimentos de hidrost tica para o bombeamento de gua do fundo das minas. Na ind stria militar, tornou-se indispens vel o dom nio da mec nica dos proj teis, da resist ncia dos materiais e do movimento nos meios resistentes. Participando da expans o e da troca de conhecimentos, da execu o dos projetos mais ambiciosos e da defini o dos rumos abertos pelos vencedores de uma guerra, como poderia excluir-se a f sica da cria o cultural? A ci ncia tem sempre conseq ncias sociais , lembra Robert Merton. 4. O pensador italiano Umberto Eco, ao analisar a po tica do Barroco, afirma que ela reage a uma nova vis o do cosmo introduzida pela revolu o copernicana. Assim, as perspectivas m ltiplas produzidas pela arte barroca refletem essa concep o n o mais geoc ntrica, e portanto n o mais antropoc ntrica de um universo ampliado rumo ao infinito . 5. Kepler, um cientista com veia liter ria, descreve em Sonho portanto, ser entorpecido por narc ticos, tendo os membros cuidadosamente protegidos . O escritor franc s mile Zola pretendia impregnar o romance e o texto teatral com o determinismo positivista da f sica cl ssica: (...) o romancista experimentador nada mais sen o um cientista especial que emprega os instrumentos de outros cientistas, como a observa o e a an lise . 6. Muito j se escreveu sobre as rela es entre a constru o da perspectiva pelos artistas do Renascimento e as novas concep es espaciais da ci ncia moderna. J no s culo XIX, o movimento conhecido como Impressionismo passou a substituir a primazia dada s formas bem definidas na pintura pela preocupa o com a luminosidade nebulosa, a pigmenta o, a distor o ptica. Se passarmos para o s culo XX, encontraremos nas t cnicas do Cubismo o desejo de incorporar o tempo espacialidade: vemos um rosto ao mesmo tempo de frente e de perfil. A ruptura realizada pelo Cubismo representou uma conex o entre a ci ncia, a matem tica, a tecnologia e a arte. 7. Ao constru rem novas formas de interpretar a natureza, a arte moderna e a teoria da relatividade destitu ram o homem da sua tranq ilidade de pensar o mundo a partir de par metros conhecidos e seguros. Assim, compreender a arte e a f sica constitui uma importante ferramenta para conhecer o esp rito de uma poca. 8. As rela es entre o homem e a natureza passam tamb m pelas rela es entre os homens. O conhecimento acumulado sobre a natureza retrata uma poca e, dentro dela, as diversas formas de interven o humana nos processos naturais. A natureza n o pode ser concebida sem movimento, e o movimento insepar vel da mat ria, em todos os seus graus de complexidade. As eros es, as sedimenta es, o efeito estufa, a desertifica o falam n o apenas dos efeitos da interven o humana sobre a natureza , mas tamb m das rela es entre os pr prios homens. A possibilidade de uma interfer ncia fulminante no equil brio ecol gico, o est mulo de novas percep es da realidade por meio de drogas qu micas e as manifesta es surrealistas na arte n o s o fen menos inteiramente desconectados, muito pelo contr rio. H quem veja na arte musical de Bach uma demonstra o de probabilidades combinat rias de sons; mas h quem veja nessa arte a disposi o do esp rito art stico de compor uma ordem que seja uma inspira o para a desordem humana. O entrela amento da f sica com as artes, da ci ncia com a cultura permite ao homem formular cada vez melhor suas perguntas, na tentativa permanente de encontrar as melhores respostas. Talvez seja esta uma boa forma de compreender o que se entende por civiliza o. (Adaptado de VV.AA. A f sica e suas muitas intera es e interfaces . Ci ncia e Cultura n. 3, 2005) uma viagem Lua: O choque inicial da acelera o o pior, pois o PUCCAMP-06-Prova Geral 3

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