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UFBA Vestibular de 2006 - PROVAS 1ª FASE - Português e ciências naturais

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Portugu s QUEST ES de 01 a 10 INSTRU O: Assinale as proposi es verdadeiras, some os n meros a elas associados e marque o resultado na Folha de Respostas. QUEST ES de 01 a 04 5 10 15 20 25 30 35 40 Volta e meia, leitores me questionam sobre o que lhes parece ser o exagerado ou pouco razo vel ceticismo do cientista. As abordagens variam. Algumas vezes, acham inconsistente um cientista se dizer ateu quando n o pode responder a certas quest es b sicas, como, por exemplo, a origem do Universo ou da vida. Dizem eles: Voc s falam do Big Bang, o evento que iniciou tudo. Mas de onde veio a energia que provocou esse evento? Como falar de algo material surgindo do nada, sem a a o de um ser imaterial, isto , divino? Outras cr ticas dizem respeito descren a em fen menos paranormais, sobrenaturais, OVNIs e seres extraterrestres, espiritismo etc. Segundo estat sticas recentes feitas pela funda o Gallup nos Estados Unidos, em torno de 50% dos americanos acreditam em percep o extra-sensorial. Mais de 40% acreditam em possess es demon acas e casas mal-assombradas, e em torno de 30% cr em em clarivid ncia, fantasmas e astrologia. N o conhe o estat sticas semelhantes para o Brasil, mas imagino que os n meros devam ser no m nimo compar veis. Sem a menor d vida, a luta do c tico ingrata; ele estar sempre em minoria. Existem muito mais colunas sobre astrologia do que sobre astronomia ou ci ncia nos jornais e revistas do Brasil e do mundo. Mas, sem ceticismo, a sociedade estaria fadada a ser controlada por indiv duos oportunistas que se alimentam dessa necessidade muito humana de acreditar. Ela existe para todos n o h d vidas. Mesmo o c tico deve acreditar no poder da raz o para desvendar os muitos mist rios que existem. A paix o que o alimenta a mesma do crente, mas direcionada em sentido oposto. Devido a esse ceticismo, muitas vezes os cientistas (incluindo este que lhes escreve) s o acusados de insensibilidade. De jeito nenhum. Eu tenho grande respeito pelos que acreditam. O que me dif cil aceitar a explora o que existe em torno dessa necessidade, a explora o da f . Na ndia, por exemplo, recentemente apareceram milhares de homens-deuses , que se dizem meio deuses, meio gente. No M xico, funcion rios do governo freq entam semin rios sobre como usar o poder dos anjos. O Peru est cheio de ps quicos, enquanto na Fran a s o aromaterapeutas. Testes em laborat rio visando verificar poderes extra-sensoriais invariavelmente falham. [...] Voltando quest o do Big Bang. A religi o n o deve existir para tapar os buracos da nossa ignor ncia. Isso a desmoraliza. verdade, n o podemos ainda explicar de forma satisfat ria a origem do Universo. Existem in meras hip teses, mas nenhuma muito convincente. Mesmo se tiv ssemos uma explica o cient fica, sobraria uma outra quest o: o que determinou o conjunto das leis f sicas que regem este Universo? Por que n o um outro? Existe aqui uma confus o sobre qual a miss o da ci ncia. Ela n o se prop e responder a todas as quest es que afligem o ser humano. A ci ncia, ou melhor, a descri o cient fica da natureza, uma linguagem criada pelos homens (e mulheres) para interpretar o cosmo em que vivemos. Ela n o absoluta, mas est sempre em transi o, gradativamente aprimorada pela valida o emp rica obtida atrav s de observa es. A ci ncia um processo de descoberta, cuja l ngua universal e, ao menos em princ pio, profundamente democr tica: qualquer pessoa, com qualquer cren a UFBA 2006 - 1 Fase - Portugu s - 1

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